Você está sentindo seus dentes sensíveis, desgastados ou com aspecto frágil e corroído? Você pode ser vítima da Erosão Ácida.
Diretamente ligada a hábitos alimentares (consumo excessivo de alimentos com acides elevada) ou relacionada a problemas gástricos (azia, refluxo) a erosão ácida dentária (EAD) é um problema cada dia mais presente nos consultórios odontológicos. A EAD tem como principal característica uma progressiva e destrutiva perda do tecido duro dos dentes.
A crescente busca da população por uma alimentação saudável e o aumento de pessoas adeptas a dietas, faz crescer o número de indivíduos sujeitos a EAD.
Uma observação importante se refere aos intervalos espaçados entre as refeições, que deixam o meio bucal muito ácido, enfraquecendo a superfície do esmalte que começa a ruir.
Quando os alimentos ácidos entram em contato com os dentes, a superfície do esmalte enfraquece temporariamente, pois perde parte do seu conteúdo mineral. Imediatamente, a saliva vai neutralizando esta acidez e inicia a remineralização do esmalte. Esse processo é lento, variando de 15 a 30 minutos e, se for ingerido alimento ácido novamente, esta fração do esmalte não consegue se recuperar e se perde. Assim, a superfície do dente fica áspera, susceptível até mesmo à abrasão da escova, com/ou sem creme dental, e a sensibilidade dentinária é aumentada.
A EAD também é associada a escovação forte e as pessoas não a percebem até ter alcançado um estágio muito avançado.
A EAD causa sensibilidade dentária, desgaste, dentes amarelados e as vezes não há sintomas claramente visíveis. O correto diagnóstico é feito pelo cirurgião dentista, assim como o tratamento e orientações adequadas.